Sallar Isha - Foto Dr Yusuf Adamu

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mouros,Judeus e Cristãos Novos


D.João II ( O Príncipe Perfeito ) – 13º Rei
Publicou leis contra o luxo; Deu muitas provas que amava a Religião Cristã; fez todos os esforços para que os Judeus, que expulsos de Castela, se refugiaram em Portugal se convertessem a Fé Cristã. Exigiu aos Judeus refugiados 8 Cruzados de Ouro por cabeça,pelo direito de entrar no Reino e determinou que permanecendo ali por certo tempo seriam reduzidos a condição de escravos.Ele obrigou os Judeus a batizarem os seus filhos e, enviou violentamente grande número deles para a Ilha de São Tomé na Costa da África.
Entre outros feitos fundou o Castelo de S.Jorge da Mina que fica na atualmente Gana na África no ano de 1482.
Mandou também que Diogo Cão continuasse os descobrimentos na Costa Ocidental da África, onde o navegador descobriu o Reino do Congo.
Foi este Rei que impetrou em 1531, do Papa Clemente VIII o Tribunal da Inquisição ou Santo ofício admitindo assim Portugal na Companhia de Jesus. A Inquisição, porém não se estabeleceu neste reinado e sim em 1536.Enquanto isso vigorava desde de 1530 na Espanha as ordens do mesmo Papa Clemente,para os Inquisidores absolvessem os Mouros de Aragão,Valencia e Cataluña que tinham apostatado.
No reinado de D.João, apoderaram-se os Mouros ajudados pelos Turcos de alguns lugares da África, que estavam sob o domínio de Portugal.
D.Manuel ( O Venturoso ) – 14º Rei
Era D.Manuel, Duque de Beja, filho de D.Fernando e neto do El Rei D.Duarte.
Recebeu um consórcio de Judeus dirigido pelo Cristão Novo Fernando de Noronha, que lhe propõe a exploração da terra recém descoberta por Pedro Álvares Cabral mediante contrato de arrendamento.
Logrou a glória de chegar as praias de Calecut e introduzir o comércio de suas preciosas especiarias em Portugal.
Acrescentou a seu Império, parte significativa da Etiópia, Pérsia e Índia. Implantou a Religião Católica na Etiópia,Índia e outras partes.
Tendo El Rei D.Manuel pedido em casamento a Princesa D.Izabel de Castela, filha mais velha dos Reis Católicos D.Fernando e D.Izabel, fizeram eles um acordo com a condição de que o Monarca Português entrasse na liga contra a França e também expulsasse dos seus estados os Judeus neles aceitos por El Rei D.João II.
El Rei D.Manuel aceitou a primeira condição; mas cedeu a segunda, contra o parecer de seus Ministros e ordenou que os Judeus se convertessem a Fé Católica ou saíssem do Reino.Aqueles que ficaram foram submetidos a Fé Católica e o povo os chamavam por desprezo “Cristãos Novos,Judeus,Marranos ou Confessos”.As perseguições eram intensas de tal forma que num Domingo de Páscoa no ano de 1507,pareceu a algumas pessoas que no peito de um crucifixo que existia na Igreja de São Domingos de Lisboa,viam um clarão milagroso emanado do crucifixo.Um Cristão Novo que se encontrava ali,observou que aquele suposto milagre não era mais do que o reflexo do vidro do relicário.Isso bastou para que fosse imediatamente arrastado pelos cabelos para fora da igreja,morto e queimado.A população amotinada e revoltada discorreu por toda a cidade,fazendo duas mil vitimas num espaço de três dias;possivelmente muitas dessas vitimas eram Cristãos Novos (Judeus e Mouros).
D.João III ( O Poderoso ) – 15º Rei
Um de seus primeiros projetos foi, prosseguir com as conquistas da Índia. Este projeto fez com que ele relaxasse nas questões dos Mouros, o que foi considerado um desacerto do seu reinado, onde foram perdidas quatro praças, Alcácer Quibir (Al- Kasr Al- Kebir), Arzila, Safin ( Safi ) e Azamor, que antes estavam sob o domínio português.
A este Monarca se deve a colonização do Brasil, começada em 1530.
D.Sebastião ( O desejado ) – 16º Rei
Era muito confiante no seu valor e acreditava que poderia conquistar o mundo e, poderia começar pela África. Tendo o Mulay “Maluk” (Abd Al Malik ) despojado dos Reinos de Marrocos e Fez,o seu sobrinho Mulay Mohamed, veio este ao El Rei oferecendo seus préstimos junto com seus seguidores.
Mulay “Maluk” sabendo dos desígnios do El Rei D.Sebastião, empreendeu todos os meios para dissuadir e alcançar a paz, porém não foi ouvido.
Nomeou El Rei D.Sebastião como governadores, pessoas beneméritas e dignas de confiança e,saíram do Porto de Lisboa em 24 de Junho de 1578 acompanhados do exército do El Rei com 18.000 homens,dos quais 3.000 eram Castelhanos,3.000 Alemães,900 Italianos e o restante Portugueses.Em 4 de agosto do mesmo ano de 1578,foram vencidos nos campos de Alcacer Quibir,pelo exército dos Mouros vindos da Espanha ,que era composto por 150.000 homens.Nesta Batalha morreram Mulay “Maluk “ ( Abd Al Malik ),que estava encontrava doente,Mulay Mohamed e também El Rei D.Sebastião.
D.Henrique - Cardeal ( O Casto ) - 17º Rei
Filho do El Rei D.Manuel e da Rainha D.Maria; foi Prior Comendatário da Santa Cruz de Coimbra, Inquisidor Geral, começou a governar o Reino em 22 de Agosto de 1578 com o título de Protetor.
18º,19º e 20º Reis chamados Intrusos - D.Felipe II,III e IV de Castela e Terras Portuguesas.
D.Felipe, Em 17 Junho de 1587 convocou uma Junta em Madri para se reunir com o Arcebispo de Toledo “Inquisidor Supremo”para tratar de assuntos sobre os Mouros de Granada e Navarra.
D.Felipe ( 3º de Castela e 2º de Portugal),responsável pelas Ordenações Filipinas;
D.Felipe IV ( 3º de Portugal ),Foi deposto.
D.João IV ( O Restaurador ) 21º - Rei
D.Afonso VI ( O Vitorioso ) 22º - Rei
D.Pedro II ( O Pacificador ) 23º - Rei
D.João V ( O Magnânimo ) 24º - Rei
D.José ( O Reformador ) 25º - Rei
Fez acordo com o Rei do Marrocos para tornar livre a navegação na África.
D.Maria I ( A Piedosa) e D.Pedro III -26º - Reis
Herdeira do Reino,nasceu em 17 de dezembro de 1734,casou-se em 6 de Junho de 1760 com seu Tio o Infante D.Pedro,posteriormente D.Pedro III após o nascimento do seu primogênito.
Um dos primeiros atos do governo de D.Maria I,foi concluir um tratado preliminar de paz e de limites com a Espanha,no dia 1 de Outubro de 1777,onde foram restituídas a Portugal o forte e Ilha de Santa Catharina;conservando porém os espanhóis a Colônia do Sacramento com a Ilha de São Gabriel e as duas Ilhas de Ano Bom e Fernando Pó,no Golfo da Guiné e, dando a Portugal em troco uma parte do Paraguai,situada a leste do Uruguai.

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